RESUMO
Seventy-nine patients with intracranial aneurysms were evaluated in the presurgical period, and followed up to 6 months after surgery. We compare patients who fulfilled with those that did not post-craniotomy headache (PCH) diagnostic criteria, according to the International Classification of Headache Disorders. Semistructured interviews, headache diaries, Short Form-36 and McGill Pain Questionnaire were used. Seventy-two patients (91%) had headaches during the follow-up period. The incidence of PCH according to the International Headache Society diagnostic criteria was 40%. Age, sex, type of surgery, temporomandibular disorder, vasospasm, presence and type of previous headaches, and subarachnoid haemorrhage were not related to headache classification. There were no differences in the quality of life, headache frequency and characteristics or pain intensity between patients with headache that fulfilled or not PCH criteria. We proposed a revision of the diagnostic criteria for PCH, extending the headache outset after surgery from 7 to 30 days, and including the presence of headaches after surgery in patients with no past history of headaches, or an increase in headache frequency during the first 30 days of the postsurgical period followed by a decrease over time. Using these criteria we would classify 65% of our patients as having PCH.
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Craniotomia/efeitos adversos , Cefaleia/diagnóstico , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Feminino , Cefaleia/etiologia , Humanos , Incidência , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
We prospectively studied headache characteristics during 6 months after craniotomy performed for treatment of cerebral aneurysms in 79 patients. Semistructured interviews, headache diaries, the Hospital Anxiety and Depression Scale and the Epworth Sleepiness Scales, the Short Form-36 Health Survey (SF-36) and McGill Pain Questionnaire were used. Seventy-two patients had headaches, half before the fifth day after surgery. Changes were observed in headache diagnosis, side and site in the postoperative period. Headache frequency increased immediately after surgery and then decreased over time. Headache frequency was associated with depressive and anxiety symptoms. Pain intensity was higher in women and in patients with more anxiety symptoms. An incidence of post-craniotomy headache of 40% was observed according to International Headache Society classification criteria, 10.7% of the acute and 29.3% of the chronic type. The bodily pain domain of the SF-36 was worse in patients with more anxiety symptoms. Greater frequencies of headache were associated with lower scores on bodily pain and social functioning.
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Craniotomia/efeitos adversos , Cefaleia/psicologia , Aneurisma Intracraniano/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Adulto , Idoso , Craniotomia/psicologia , Feminino , Seguimentos , Cefaleia/epidemiologia , Cefaleia/etiologia , Humanos , Aneurisma Intracraniano/epidemiologia , Aneurisma Intracraniano/psicologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Resultado do TratamentoRESUMO
The clinical characteristics of chronic daily headache were studied in 40 children and adolescents, as well as the associated factors responsible for maintenance of the continuous headache pattern. The study of the clinical headache characteristics, showed a female preponderance (75%), mean age of 11 years old at the first consultation, and onset of headache symptomatology at a mean age of 8.5 years old. The average time interval for the evolution of sporadic headache into chronic daily headache was 1.4 years, and psychosocial stressors were present, acutely or chronically, during the period of headache-frequency increase in 47% of the children. Headaches were classified as transformed migraine (65%), mixed pattern (17.5%) and chronic tension-type headache (17.5%). Sixty per cent of patients had mothers with migraine. Data regarding common analgesic use showed an average intake of 11.2 days/month.
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Transtornos da Cefaleia/fisiopatologia , Transtornos da Cefaleia/psicologia , Adolescente , Analgésicos/uso terapêutico , Distribuição de Qui-Quadrado , Criança , Estudos Cross-Over , Método Duplo-Cego , Feminino , Transtornos da Cefaleia/tratamento farmacológico , Humanos , Masculino , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
Trata-se de estudo prospectivo de 18 crianças com macrocefalia por aumento do espaço sub-aracnóideo, com ou sem dilataçäo ventricular, seguidas até idade em média de 56 meses. Todas nasceram a termo, sem intercorrências perinatais e com testes negativos para TORCH. O tempo médio de seguimento foi 46 meses. Havia 17 meninos e apenas uma menina no grupo estudado. A porcentagem de anormalidades neurológicas no seguimento foi de 11%. Durante o seguimento, o perímetro cefálico retornou aos níveis da normalidade em 45% das crianças. Nenhum caso desenvolveu hipertensäo intracraniana durante o estudo. Todas as crianças realizaram TAC de crânio como parte da avaliaçäo inicial e, além do aumento do espaço sub-encefálico, 77% delas apresentavam discreta dilataçäo ventricular. No seguimento, 11 realizaram TAC de controle que revelaram resoluçäo completa do processo em 3 casos, melhora em 2 e permaneceram inalteradas em 6. Concluimos que o aumento do espaço sub-aracnóideo em crianças macrocefálicas é entidade que apresenta bom prognóstico neurológico na maioria dos casos e que a macrocefalia e o aumento do sub-aracnódeo continuaräo presentes, na maioria das crianças, no seguimento a longo prazo
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Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Espaço Subaracnóideo/anormalidades , Crânio/anormalidades , Crânio , Seguimentos , Exame Neurológico , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Espaço Subaracnóideo , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Vinte e três crianças com crises convulsivas neonatais foram seguidas, prospectivamente, até idade em média de 11 meses. O peso ao nascimento variou de 1700 a 4230 gramas; 2 eram prê-termo; 17 eram meninos e 6, meninas. A encefalopatia hipóxico-siquênica foi a etiologia mais frequente (82,6%. Houve predomínio das crises clônicas focais, presentes em 7/16 crianças nas quais o tipo de crise foi identificado. Todas as crianças foram submetidas a exame neurológico e avaliaçäo eletrencefalográfia e, em 18 delas, foi realizado exame ultrassonográfico (US) de crânio durante o seguimento ambulatorial. A medicaçäo anticonvulsivante foi interrompida se o EEG e o exame neurológico eram normais no seguimento. A recorrência de crises foi observada em 7/23 crianças (30%). Houve relaçäo estatisticamente significante entre a recorrência de crises e anormalidades do exame neurológico, EEG e US de crânio. Concluimos que as crianças com crises convulsivas neonatais podem permanecer sem medicaçäo anticonvulsivante desde que näo apresentem anormalidades ao exame neurológico, ao EEG e ao US de crânio
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Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Convulsões/etiologia , Hipóxia/complicações , Cérebro , Eletroencefalografia , Seguimentos , Exame Neurológico , RecidivaRESUMO
O artigo apresenta o caso de um RN que apresentou uma encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal grave e evoluiu para uma leucoencefalopatia multicística, documentada pelos exames ultra-sonográficos evolutivos. A reabsorçäo do parênquima cerebral foi täo extensa que o aspecto tomográfico com 3 meses de idade lembrava um caso de hidranencefalia. A criança evoluiu com crises convulsivas que foram controladas com medicaçäo anticonvulsivante e coma que regrediu lentamente. Por ocasiäo da alta hospitalar apresentava um exame neurológico francamente anormal, com tetraplegia espástica e contacto pobre com o meio
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Recém-Nascido , Humanos , Feminino , Encefalomalacia/diagnóstico , Tomografia Computadorizada por Raios X , UltrassonografiaRESUMO
O artigo descreve um caso de meningite neonatal causada pelo Flavobacterium meningosepticum. O recém-nascido desenvolveu uma ventriculite e hidrocefalia como complicaçöes. O tratamento inicial com antibióticos usualmente utilizados em casos de meningite nessa faixa etária foi ineficaz, tendo sido introduzida a ceftriaxona. A dose utilizada foi de 70mg/Kg/dia, via endovenosa, com esterilizaçäo liquórica após 10 dias. A criança evolui com hidrocefalia descompensada e anormalidades neurológicas por ocasiäo da alta hospitalar
